25 de março de 2011

Liberdade



... Meus pensamentos ultimamente vagueiam sobre esta palavra. Palavra tão bonita quanto o seu significado.
Cada um devia deixar esse sentimento invadir seu corpo, seu pensamento, sua vida... Se assim fosse, podíamos ser tantas coisas que nem imaginamos ser possíveis num só ser humano. Basta observarmos uma criança, ela é a pura forma de liberdade. À qual é retirada pelas mais diversas situações.
Numa educação, o acto tão vulgar e simples de impedir que uma criança fale mais alto, mais baixo, que se suje, que pule, que brinque neste ou naquele espaço considerado pelo adulto impróprio, não é mais que criar preconceitos, de retirar a livre vontade, que ano após ano, vai-se instalando nas suas células e quando menos dermos por isso, acabamos confinando-a num ser que se habitua de tal maneira a manipular-se e a julgar-se que se esquece de algo que lhe é tão próprio e que é a liberdade.
Podemos e devemos, é claro educar uma criança, mas não lhe devemos castrar de situações tão simples, só porque fomos também criados desse modo.
E a nós devemos dar o livre arbítrio de simplesmente Ser, pensar, agir onde a nossa essência nos quiser levar.
Afinal qual é o verdadeiro conceito de liberdade? O que é a liberdade para cada um de nós?

Ela terá inevitavelmente várias formas, consoante a pessoa.
Podermos escrever, brincado com as palavras, fazendo “jogos” entre a palavras e os pensamentos é ser–se livre…

Andar pela natureza, permitindo que o corpo nos movimente sem receio de não conseguir chegar a um destino ou simplesmente andar sem destino…

Simplesmente criar, que tanto pode ser confeccionar uma comida ou algo que se transforma em arte, desde que se permita dar forma a qualquer criatividade que surge no nosso pensamento …

Fazer algo que mesmo que o nosso pensamento sinta incomum a nossa vontade a torne comum …
Permitir transformar o nosso corpo em qualquer movimento, dando ou não forma e ritmo …
Transformar o nosso corpo no nosso imaginário naquilo quisermos ser, animal, pessoa, criança, adulto, árvore, água, céu, estrela como elemento participante de toda a natureza …
Dar-nos a oportunidade de sentir o silêncio, seja ele exterior ou simplesmente escutar o mais profundo do nosso corpo…
Nadar, viajar, estar onde se quer, com quem se quer, falar com toda a espontaneidade deste mundo …
Enfim, libertemos então a criança interior dentro de nós, permitindo que ela viva com toda a alegria que lhe pertence desde o seu nascimento.
… E Viva a liberdade !!!

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