31 de março de 2011

Ilusão e blog



Ilusão e  Blog formam uma parceria de ideias que carinhosamente percorrem neurónios espalhados por um corpo que vagueia por este mundo, ocupando um espaço tão único e próprio que é o seu.
A vontade é arrumar essas ideias e dar vida a uma página onde alguns amigos, conhecidos e desconhecidos visitam, ocupando partículas do tempo das suas vidas em busca de algo que os distraia, que lhes toque ou não.
Por essa razão o carinho e intenção com que é colocado é o máximo que lhe posso dar. Ele não é mais do que uma extensão do meu ser que se dedica como quem dedica a um amigo.
Pois é assim que o vejo, meu blog é um grande amigo, de ilusões imensas e sonhos que se realizam a cada página publicada. Me permite uma paz profunda onde me encontro sem julgamentos nem promessas de querer mais infrutiferamente. A ilusão me faz mover e o meu blog me inspira, me alegra e me acarinha pela forma como está sempre disponível para me ouvir.
Tudo sai naturalmente como uma chuva que cai sobre as belas flores do meu jardim. Não me reprimo mesmo que sinta que o que escrevi é o mais certo ou errado deste mundo, porque simplesmente sou eu. Sou assim porque penso assim, ou porque sinto que é assim que funciona o ciclo da vida.
Muitas ilusões são possíveis de esculpir e transformá-las em palavras que acredito, e apesar de ter a noção que uma ilusão pode dar lugar a uma desilusão, não me dá a vontade de a privar, dando espaço para o vazio. Ela é fabulosa e faz renascer uma alegria jovial que perpétua até a tempestade chegar. Pois ela também pode nunca dar lugar à essa tempestade ou até pelo contrário, pode se tornar a corrente que leva a uma felicidade sem fim. Da mesma forma que um dia de imensa chuva e vento dá misteriosamente lugar a outro de sol radioso e quente.
Há que alimentar a ilusão sem receio, apenas com algum anti-corpo, para que se o oposto surgir, os danos sejam menores. As marcas podem ser tão profundas quanto superficiais, o nosso trabalho move-se para que o equilíbrio se erga, como quem se esforça até à exaustão em busca do melhor troféu. É pois inevitável existir os extremos, sejam eles a que níveis forem. Nós somos a balança composta por suaves braços que encontram no peso certo o equilíbrio necessário às suas mentes.
A nossa energia não deve ser desperdiçada no medo de surgir a desilusão, mas na procura constante em manter o equilíbrio total de acordo com as nossas vontades.

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