23 de fevereiro de 2011

Comunicar como um acto de magia



Quando falamos em comunicar, pensamos logo na comunicação verbal. E em consequência dessa ideia estereotipada que temos, diria que necessitamos impreterivelmente da nossa voz para comunicarmos com os outros.
Esta forma de pensar tão simples, daria à comunicação um valor muito inferior ao que tem na realidade.
Ora vejamos, o que temos ao nosso dispor que nos permite comunicar com os outros?
Pois é claro que temos todo o nosso corpo. E é precisamente ao utilizarmos todo ele e não só as nossas cordas vocais que torna o acto da comunicação algo verdadeiramente maravilhoso e mágico.
Começo pela nossa expressão corporal, através da dança permitimos que o nosso corpo se expresse na totalidade. Ao darmos essa liberdade ao nosso corpo,temos a possibilidade de sentir os reais benefícios dessa forma de comunicação. Podemos ver que através da dança tanto pode se expressar a mais pequena criança, como a pessoa mais tímida, sem nenhuma dificuldade. Se déssemos ao nosso corpo a possibilidade de o expressar dessa forma mais vezes, teríamos a oportunidade de nos sentir fisicamente mais leves, felizes e saudáveis. Pois quer queiramos ou não, todos os sentimentos contidos se "alojam" no nosso corpo tanto sob a forma de tensão, como a forma de bloqueio e a doença por vezes aparece como consequência disso.
Experimentem então libertar o vosso corpo e deixá-lo se expressar livremente através da dança, e me contem os resultados dessa maravilhosa experiência.
Continuando com as nossas formas de comunicação, tenho que inevitavelmente falar da visão. Mas não a vamos utilizar como muitas vezes utilizamos, ver sem olhar ou olhar sem comunicar. Não!  Vamos utilizar o nosso olhar como outra mágica forma de comunicação. Ele "fala" por mil palavras. É tão fantástico e único a comunicação através deste órgão maravilhoso, que a maioria de tudo o que ele nos permite sentir, nem é possivel definir por palavras. Vamos lá então comunicar  mais com o  nosso olhar e desfrutar do prazer que ele nos proporciona.
Já pensaram no sorriso? ... Ah, ele também faz "milagres" na arte de comunicar, como é bom sentir os benefícios que um bom sorriso nos proporciona. Quanto ao sorriso, não posso deixar de referir um caso muito proximo, de uma pessoa muito querida que a vida através de uma doença lhe "roubou" aquela ferramenta que ela muito utilizava que era a  linguagem verbal. Pois, mas felizmente o nosso corpo como aqui estou a descrever, permite-nos muitas formas de comunicação e neste caso, ela recorreu ao seu maravilhoso sorriso e através do qual continua a comunicar e a cativar tantas pessoas ao seu redor. Por favor, não subestimem essa maravilhosa ferramenta. Mesmo que todos aos vosso redor teimem em viver de cara séria, usem o vosso lindo sorriso e sintam os resultados fabulosos que ele vos permite.
E não nos podemos esquecer daquele que considero a nossa pérola no acto de comunicar que é o nosso tão querido coração. É através dele que os nossos afectos chegam a quem nos toca de verdade e é ele que permite que o nosso ser comunique da forma mais profunda. Temos sem dúvida que dar ar nosso coração a plena liberdade de se expressar. Não permitindo que ele se feche e guarde o que sente por quem sente. Isso o fará entristecer e impede que os outros saibam o que sentimos por eles. Sei que a superficialidade com que a nossa sociedade vive, impede que mostremos ao mundo o mais profundo de nós. Impede o nosso coração de falar.Mas independentemente do meio que estamos inseridos, temos que acreditar e sobretudo temos que nos permitir sermos nós mesmos sem medos de deixar expressar o que temos cá dentro. Vamos abrir a janela do nosso coração e deixá-lo voar livremente. 
Direi então que há imensas formas de comunicar, cabe a cada um sentir o seu corpo e descobrir a  maneira mais profunda e prazerosa  para que ele possa se expressar na sua totalidade.
... E façam da vossa comunicação um fabuloso acto de magia e liberdade !

22 de fevereiro de 2011

Envelhecer ou Crescer?




A maioria de nós quando chega à fase adulta começa a se preocupar com o factor envelhecimento.
Mas e o que é envelhecer?
Será que envelhecer trás o lado menos bom da vida?
Envelhecer não é perder a beleza física nem as faculdades mentais.
Envelhecer não é perder, mas sim ganhar.
Porque o que se denomina habitualmente envelhecer não é mais nem menos do que crescer.
Na minha óptica é precisamente isso. Digo que assim que nascemos começamos a envelhecer. O que quer dizer que ao longo da nossa vida estamos sempre a envelhecer.
Mas como para mim envelhecer não é mais do que crescer. Então estamos em sempre constante crescimento.
Que fabuloso que é não!?
Então não será que ao caminharmos por esta vida, e ao estarmos em constante mutação, perde-se umas coisas, ou melhor, não vamos perdendo, mas sim substituindo umas coisas por outras.
Sejam elas sob a forma de conhecimento, sejam sob a forma de aspectos do nosso próprio físico.
O nosso processo de vida não é mais do que escalar uma montanha. E ao subirmos a montanha, vamos nos afastando do vale, vamos não perdendo, mas deixando para trás a beleza, o conforto e a temperatura que o vale nos proporciona e vamos conquistando a magnitude que é ter uma visão cada vez mais ampla da paisagem que nos rodeia, a temperatura mais leve e fresca e a aproximação ao céu. Enfim, essa escalada é precisamente como a escalada ou a caminhada que fazemos pela vida. Perde-se, ganha-se, nos completamos, e estamos sempre a evoluir.
Então não há que pensar que estamos a envelhecer, pois o sentido lato de envelhecer está na maioria das vezes associado a algo em que se perde mais do que ganha, o que não é verdade. Mesmo em fases mais idosas na vida das pessoas, algo novo sempre surge. Cada etapa da vida nos permite sempre uma nova vivência e um novo crescimento.
E então, depois da minha modesta explicação, ainda pensas que envelhecer é perder, ou consegues ter uma visão mais feliz e mais clara que não há que associar o envelhecimento ao perder, mas sim associá-lo a ganhar, na medida em que estamos sempre em constante crescimento e o crescimento permite-nos somente ganhar e nunca perder.
Vamos então escalar a montanha da nossa vida saboreando cada etapa que nos surge, não percamos tempo a olhar para trás para aquilo que se fazia e não se consegue fazer, mas sim olhar para a frente e verificar que cada etapa, cada crescimento, nos permite desfrutar sempre de algo maravilhoso na nossa vida.
Por tudo isto resta-me dizer que me sinto a cada dia mais nova, mais luminosa e com um espírito cada vez mais aberto e criativo.
E quero ser cada vez mais e mais, pois no que toca a crescer, sinto que tenho ainda um longo caminho pela frente e por isso, se terei que chamar envelhecer como me ensinaram ou se tenho que chamar crescer, o nome não importa. O que importa é que estou cheia de vontade de escalar a montanha da vida que para mim sinto que ainda estou a dar os "primeiros passos".

21 de fevereiro de 2011

O que senti...


Um dia algo de estranho senti...
Senti e aprendi...naquele momento ...
... que sempre que se dá um carinho a alguém não deve ser agradecido.
Senti que um agradecimento nesse caso tira o gosto ao carinho que foi dado, principalmente quando é dado com o coração.
O coração sente, dá e não quer agradecimento, porque o maior agradecimento é poder dar a quem se quer dar. O maior agradecimento é ter a quem dar o que o coração quer dar.
Por esse motivo, aprendi... naquele momento... que tudo se pode agradecer na vida menos um carinho recebido. Que tudo se pode agradecer na vida menos um carinho dado com o coração!
O amor e o carinho são a maior e mais deslumbrante partilha que se pode ter na vida!
Quero pedir: Quando alguém receber um carinho meu, não me agradeça, porque todo o carinho que dou sai do meu coração. A forma que encontrei para permitir que o meu coração fale é dar carinho a quem gosto.
Senão eu que agradeço, obrigado por permitirem que o meu coração se exprima e me deixem dar carinho!
Um grande e imenso carinho a todos!!!

18 de fevereiro de 2011

Amor incondicional



 
Deveríamos sentir um amor incondicional por todos os seres da natureza, principalmente pelos humanos.
Se todos tivéssemos essa capacidade dentro de nós, o mundo seria muito mais harmónico e colorido.
Mas infelizmente não é isso que se passa. Então porque amam os seres humanos?
Amam para serem amados?
Amam pelo prazer de amar e para se sentirem amados?
Ou sim amam pelo prazer de amar o próximo incondicionalmente?
O que sinto é que na grande maioria as pessoas se amam também para sentirem o amor de alguém.
Amam-se para serem amados e isso só acontece porque o amor-próprio não é o suficiente e tem-se assim que querer receber o amor que cada um devia ter por si próprio e que não consegue.
Porque se o amor que temos por nós fosse o suficiente, conseguiríamos desenvolver o nosso amor incondicional pelos outros pelo simples prazer de amar e de fazer o outro feliz. Seria uma forma de partilha do nosso amor- -próprio pelos outros. E acredito que se assim fosse, não haveria tanta tristeza. Deixava de existir aquela tristeza que a rejeição ou a ausência toma conta de nós. Deixávamos de criar tanta expectativa em relação aos outros. E deixávamos de criar tantas ilusões, esperando que os outros fossem como criamos na nossa imagem.
E amar de forma incondicional não significa que vamos simplesmente amar sem ser amados. Muito pelo contrário, quando amamos sem esperar receber nada em troca, todo o amor que acabamos por receber é muito mais prazeroso. E seja ele recebido na quantidade que seja, para nós é sempre muito melhor.
Penso que este texto é uma boa reflexão para nós, pois se todos pensávamos que sentíamos um grande amor por certas pessoas que nos rodeiam, se calhar estamos um pouco equivocados. Pois se assim fosse não havia tanta cobrança e tanta exigência como há.
E depois de toda esta reflexão, ainda pergunto, será que face à sociedade em que vivemos,  é possível desenvolvermos esse amor incondicional dentro de nós?
Na minha óptica, sinto que é possível, basta olharmos para dentro de nós, sentir o nosso verdadeiro amor, sentir que não necessitamos receber esta ou aquela "quantidade" de amor da parte dos outros. E aí sim vamos ver o que é sermos livres de dar e receber amor.
E ... Viva o Amor pelo simples e maravilhoso prazer de AMAR !!!

11 de fevereiro de 2011

Um Livro por descobrir




Sempre que conhecemos uma pessoa, é um livro que temos pela frente...Um livro a descobrir, um livro para interpretarmos e um livro para aprendermos a amar.
Vamos considerá-lo um amigo?
Vamos considerá-lo como algo que queremos que nos ajude a passar um pouco do tempo da nossa vida?
Vamos considerá-lo com algo que é ou vai ser muito importante na nossa vida?
O que vamos fazer dele?
Podemos fazer muitas coisas, mas uma, nunca podemos nos esquecer: Essa pessoa, ou melhor, como quero hoje chamar, esse livro que surgiu na nossa vida é sempre alguém que devemos respeitar e nunca descuidar. Porque mesmo que queiramos descobrir essa pessoa como quem lê um livro, sabemos que ela tem absolutamente a mesma vontade que nós: Quer ser feliz e respeitada!
Pois é tratando o outro como gostamos ser tratados, que o nosso bem estar é completo.
Mas voltando ao "nosso livro", de que forma o vamos ler?
Vamos querer "devorá-lo" do principio ao fim, com a ânsia de chegar ao final para ver se realmente terminou como habitualmente queremos, com um final feliz? Ou vamos desfolhando página a página, descobrir e interpretar calmamente cada capitulo que temos pela frente?
Vamos cada dia ler o que temos para ler? Ou vamos ler rapidamente, impedindo de verificar que certos capítulos têm afinal outras interpretações que a velocidade com que passamos por eles nos impediu de ver e pior, levou-nos a uma interpretação diferente daquela que o autor tinha intenção de nos passar?
Vamos aprender, vamos permitir que a vida nos ensine a ter a serenidade suficiente para podermos ler os livros-amigos que a vida nos oferece, de forma a desfrutarmos deles com toda a plenitude. Pois só assim podemos ter a possibilidade de descobrir as pérolas preciosas que existem no interior de cada um.
Cada livro tem uma mensagem para nós, no momento certo que precisamos de a ler. O nosso propósito é que tenhamos então a serenidade suficiente para descobrirmos essa mágica essência que nos é apresentada.
Só assim tiramos o maior prazer desse maravilhoso livro. Só assim podemos preencher o espaço do nosso ser que até então faltava ser completado. Só assim, podemos ver qual a mensagem que esse livro nos trás e o que ela vai fazer o nosso ser se transformar a partir desse momento.
É muito mais subtil o livro que a vida nos oferece quando menos esperamos, do que à primeira vista nos parece.
Temos que parar de correr à procura do final...do tal final feliz. E conectarmo-nos com a verdadeira essência do livro. Se tentarmos fazer isso, vamos nos aperceber que muitas coisas perdemos com a nossa habitual ânsia de querer tudo e vamos desfrutar de coisas que os livros nos dão que até agora não nos tínhamos apercebido que elas existiam.
Os livros-pessoas que a vida nos oferece têm afinal tanta coisa para nos dar, mas cabe-nos a nós a maravilhosa tarefa de  “aprender”  a ler.
Vamos então ler os nossos livros-pessoas com todo o carinho e dedicação, não saltando capítulos, não querendo chegar ao final, mas analisar todas as linhas e entrelinhas, todos os pontos e virgulas, afinal não serão nos mais pequenos pontos e virgulas que estarão escondidas as maiores preciosidades do nosso livro?
Basta pensarmos que é nas minúsculas jóias que se encontram as jóias mais raras. Basta pensarmos que não é no frasco, mas na rara essência que se encontra o melhor perfume.
Uma boa leitura pode fazer o milagre de descobrirmos no livro algo que numa rápida leitura não será possível, da mesma forma que uma boa leitura permite mostrarmos ao próprio livro que ele mesmo tem um conteúdo que nem ele próprio descobrira até então.
È mesmo muito importante ler, mas ler Bem, para que os livros pessoas permitam mostrar uns aos outros as suas verdadeiras riquezas interiores.
Boas leituras e muito carinho para todos os livros que a vida nos oferece !!!

9 de fevereiro de 2011

A Leveza que se chamava Pesada


Certo dia a mãe acordava a menina chamando-a: Pesada... Acorda filha, que se faz tarde para ires para a escola. E de novo voltava ao quarto continuando a chamar: pesada acorda.
A menina sem perceber muito bem lá acordou com o barulho, mas até pensava que a mãe não estava a falar para ela. Sim, porque o nome dela era Leveza e não Pesada como a mãe nesse dia teimava em chamá-la.
Depois de sair da sua camita  e de ter lavado a cara para se sentir mais desperta. Dirigiu-se à cozinha para dar os bons dias à mãe e para tomar o seu habitual pequeno almoço. Chegou então perto da mãe, deu-lhe dois carinhosos beijinhos e lá perguntou: Mãezinha, porque é que hoje estás a chamar-me Pesada e não Leveza que é o meu verdadeiro nome e que eu tanto gostava? Filhinha, respondeu a mãe carinhosamente, chegou a altura de começares a chamar-te Pesada. Quero que antes de começar a aparece-te os pesos que a vida traz comeces lentamente a habituar-te ao peso da vida através do nome que te acompanha.
Mas mãe...Indignada e triste lhe pergunta a pequena  criança, tinha-me dado o nome de Leveza à minha nascença e eu gostava tanto.Com esse lindo nome eu me sentia livre, leve, e muito Feliz. O próprio nome, começando pela letra “L” faz lembrar as ondulações do mar e a brisa do vento, é tão agradável. Já o nome Pesada é tão desconfortável. Oh mãe, disse a  menina, esse nome faz-me sentir triste, “Pesada” faz lembrar Pedra, peso. Faz-me sentir que carrego algo que me faz viver “lá em baixo”, parece que vivo junto ao chão, faz-me sentir que o peso que transporto comigo apenas me deixa rastejar pela vida, sinto que não me permite pular olhar o sol e tudo o que está no alto.
E a menina lá continuava a tentar convencer a mãe a não lhe mudar o nome para pesada, mas as suas tentativas foram em vão. A mãe achava que esta era uma forma de poupar a filha às atrocidades que lhe iriam aparecer ao longo da vida e que com o nome de pesada iria ficar muito mais forte para enfrentar qualquer obstáculo.
E tristinha, a menina lá foi para a escola, desta vez até sentia que andava mais devagar, o peso do nome provocava-lhe cansaço. Já não sentia aquela vontade de pular e de correr.
Quando regressou da escola, parou  perto do rio por onde passava no caminho para casa.
Sentindo-se tão só e triste com a vida, sentou-se e olhando para o céu pediu: Querido céu ajuda-me a ultrapassar esta minha tristeza. Faz com que eu volte a ser a menina feliz e alegre como eu era. O que eu posso fazer para recuperar o bonito nome que tinha e que
e perdi. E o Céu afastando devagarinho uma nuvem escura que tapava o sol, deixando-o assim brilhar, respondeu-lhe:
Linda e doce menina, a tua mãe pelo enorme amor que tem por ti quis te proteger, não
quer que sofras mais tarde, mas se não tiveres medo, essa mudança de nome não te vai tirar a tua alegria de viver. Eu digo-te o que tens a fazer que te vai ajudar a compreender que não precisas ter medo de nada, pois esse medo é que te está a tirar a tua alegria e não é por teres deixado de ser chamada de Leveza como tu pensas.
A menina sentindo-se o pouco mais animada disse, diz-me então, querido céu, o que tenho a fazer, que eu farei tudo o que for possível.
E lá o céu lhe explicou. Pegas nesse lindo barquinho azulinho que está ao teu lado e vais percorrer o rio tantas vezes até entenderes como ele funciona e vais ver que esse exercício te vai ajudar a compreender como a vida funciona e como os medos te bloqueiam e te tiram toda a alegria.
E assim foi, a menina conforme ia remando rio acima, rio abaixo, ia percebendo como aquelas aguas cristalinas contornavam todos os obstáculos que apareciam, sentia-se cada vez mais inundada de alegria ao observar que aquelas aguas iam passando por cima das pedrinhas, dos galhos partidos, passavam por cima das ervinhas mais pequenas ou contornavam as maiores, mas nada fazia parar o seu percurso. Cada vez mais se apercebia que não havia peso, não havia receios, nem tristeza, nada, ele simplesmente continuava a fluir. Ao longo do percurso, ela apercebeu-se que o seu ser continuava tão leve como antes quando se chamava Leveza, e que não era por ter o nome de Pesada que deixava de ser a menina alegre de antes. O novo nome, de modo algum iria mudar alguma coisa na sua vida e a sua mãe poderia voltar a chamá-la de Leveza, que só o simples facto de ter vivido este dia desta forma diferente, a tinha feito compreender tanta coisa na vida e também se sentia muito mais forte. Mas chegou uma altura que começou a sentir-se cansada, saiu então do barquinho e exausta acabou por adormecer à beira do rio.
Mais tarde acordou sentindo uma carícia no seu rosto, era a sua mãe que carinhosamente estava a acordá-la para mais um dia. E a Leveza muito feliz saltou da sua camita e abraçou e beijou a sua mãe com toda o amor deste mundo.